Com o aumento da dependência digital e a crescente sofisticação dos ataques cibernéticos, Portugal tem enfrentado um crescimento alarmante nos incidentes de cibersegurança e crimes informáticos. Em 2024, o país registou um aumento significativo nos crimes digitais, refletindo uma tendência global de expansão do cibercrime.
Analisamos os dados mais recentes sobre cibercriminalidade em Portugal e apresenta recomendações fundamentais para que empresas, instituições públicas e cidadãos possam proteger-se melhor destas ameaças.
A este propósito, Luis Narvion, COO da ABCR, sublinha a importância de uma abordagem educacional para fortalecer a cibersegurança em Portugal: “A sensibilização, educação e formação contínua em cibersegurança são fundamentais para proteger empresas e cidadãos contra ameaças digitais. A melhor defesa começa com o conhecimento; capacitar pessoas e organizações para reconhecerem e responderem a riscos é essencial para criar um ambiente digital seguro e resiliente.”
A evolução do cibercrime em Portugal
De acordo com o Relatório de Riscos e Conflitos Cibernéticos do Centro Nacional de Cibersegurança(CNCS), os incidentes de cibersegurança em Portugal têm aumentado de forma constante nos últimos anos. Em 2024, o país registou um crescimento de 12% nos crimes digitais em comparação com o ano anterior.
Estes crimes incluem ataques de phishing, ransomware, roubo de identidade, e hacking em sistemas de empresas e instituições governamentais.
Outros dados destacam que:
- 60% das empresas portuguesas foram alvo de pelo menos um incidente de segurança cibernética nos últimos dois anos.
- As instituições públicas também enfrentam desafios significativos, com um aumento de ataques a bases de dados governamentais e a setores críticos, como a saúde e os transportes.
- Segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE), a criminalidade informática afeta sobretudo setores financeiros e serviços, onde o impacto financeiro e de reputação é substancial.
A DGPJ também observa que muitos dos crimes registados envolvem tentativas de roubo de dados pessoais e financeiros, o que demonstra o impacto direto na vida dos cidadãos e na confiança dos consumidores.
Principais ameaças de cibersegurança em 2024
Os tipos de ameaças enfrentadas por empresas e indivíduos evoluem constantemente. As previsões para 2024 apontam para um aumento de ciberataques que exploram vulnerabilidades em dispositivos conectados, infraestrutura crítica e redes empresariais.
Entre as principais ameaças destacam-se:
- Phishing e Spear Phishing: Continuam a ser as formas mais comuns de ataques cibernéticos, onde hackers se fazem passar por entidades confiáveis para obter informações sensíveis. Estes ataques têm como alvo tanto consumidores individuais quanto profissionais.
- Ransomware: Um dos métodos mais lucrativos para os criminosos, o ransomware afeta tanto pequenas empresas quanto grandes organizações. Os atacantes bloqueiam o acesso aos sistemas e exigem resgates para a sua liberação, causando prejuízos significativos.
- Roubo de Identidade e Fraude Digital: Com o aumento de dados pessoais online, o roubo de identidade tornou-se um problema crescente. Os criminosos usam essas informações para cometer fraudes financeiras e acessos não autorizados.
- Ataques à Infraestrutura Crítica: O setor público, especialmente nas áreas de saúde, transportes e energia, tem sido alvo de ataques que podem comprometer a segurança nacional e prejudicar serviços essenciais.
Impacto financeiro do cibercrime e investimento em cibersegurança
O cibercrime representa um impacto financeiro significativo para empresas e instituições em Portugal e no mundo, exigindo investimentos crescentes em cibersegurança para proteger dados e sistemas contra-ataques.
Em 2024, o custo do cibercrime para a economia global foi estimado em cerca de 8 trilhões de dólares e, segundo especialistas, esse valor poderá ultrapassar os 10 trilhões de dólares até 2025.
Portugal, por sua vez, não está imune a essa tendência, com empresas e instituições a sofrerem perdas diretas e indiretas devido a ataques cibernéticos. No país, o impacto financeiro do cibercrime traduz-se em centenas de milhões de euros anuais em custos de reparação, perda de dados, interrupções operacionais e resgates pagos em ataques de ransomware.
De acordo com dados da Polícia Judiciária e do Centro Nacional de Cibersegurança (CNCS), o aumento dos incidentes levou as empresas portuguesas a redobrarem os investimentos em segurança digital. Estima-se que o mercado de cibersegurança em Portugal deverá crescer cerca de 15% ao ano nos próximos cinco anos, com mais empresas a implementar soluções avançadas para minimizar os riscos.
Alguns dos principais custos associados ao cibercrime incluem:
- Ransomware e Resgates Pagos: empresas que enfrentam ataques de ransomware muitas vezes acabam por pagar elevados resgates para recuperar o acesso aos seus dados. Estima-se que 40% das empresas portuguesas afetadas por ransomware em 2023 tiveram de pagar valores substanciais.
- Perdas Operacionais: ataques de cibersegurança frequentemente interrompem as operações, levando a custos adicionais para retomar as atividades e mitigar danos.
- Danos Reputacionais: as empresas que sofrem ataques cibernéticos enfrentam impactos reputacionais, o que pode reduzir a confiança dos consumidores e afetar o valor da marca no mercado.
Anderson Campos, CEO da ABCR, comenta sobre a necessidade de uma abordagem proativa: “O custo de ignorar a cibersegurança é muitas vezes muito maior do que o investimento necessário para proteger adequadamente as operações. Em tempos de alta criminalidade digital, uma estratégia de segurança robusta é essencial para a sustentabilidade financeira de qualquer negócio.”
Investimento em Cibersegurança: um retorno garantido
Face ao aumento dos custos e do impacto financeiro do cibercrime, o investimento em cibersegurança passou a ser visto não apenas como uma medida preventiva, mas como uma necessidade estratégica. A ABCR tem ajudado empresas em Portugal a reduzir significativamente o risco financeiro associado a ciberataques, oferecendo soluções como:
- Monitorização Contínua: identificação proativa de ameaças e atividades suspeitas, reduzindo o tempo de resposta e mitigando danos potenciais.
- Formação de Equipa: capacitação de colaboradores para reconhecer ameaças comuns como phishing, reduzindo o risco de ataques internos.
- Auditorias e Testes de Vulnerabilidade: a avaliação periódica de sistemas garante que as empresas estejam preparadas para prevenir e responder a ataques, minimizando as perdas financeiras.
Luis Narvion reforça a importância do investimento em segurança: “Investir em cibersegurança é proteger o futuro financeiro da empresa. Em tempos de criminalidade digital crescente, cada euro aplicado em segurança resulta em confiança e proteção a longo prazo.”
Impacto do cibercrime na economia e na segurança pública
O aumento da criminalidade informática em Portugal traz consequências severas para a economia nacional e para a segurança pública. Empresas sofrem não só perdas financeiras diretas, mas também danos reputacionais que podem afetar a confiança dos consumidores. Em termos económicos, estima-se que o custo total do cibercrime atinja centenas de milhões de euros por ano em Portugal, considerando tanto os resgates pagos como os prejuízos causados pela interrupção das operações.
Anderson Campos, comenta: “A cibersegurança é hoje um pilar essencial para a sustentabilidade das empresas e para a confiança dos consumidores. O crescimento do cibercrime exige medidas preventivas mais robustas e uma maior sensibilização de todos os setores.”
Recomendações essenciais para proteger Empresas e Cidadãos
Dado o crescente número de ataques, é essencial que empresas e cidadãos adotem práticas preventivas para proteger os seus dados e sistemas.
Salientamos algumas das principais recomendações:
- Implementar ferramentas de monitorização e gestão de risco. Utilizar soluções de monitorização web e de redes permite identificar atividades suspeitas em tempo real, facilitando uma resposta rápida a qualquer tentativa de intrusão.
- Educação e sensibilização sobre Cibersegurança. A formação regular de colaboradores é crucial. Programas de sensibilização em cibersegurança ajudam os funcionários a reconhecer e a reagir a ameaças como o phishing, minimizando os riscos internos.
- Uso de software de segurança atualizado. Implementar firewalls, antivírus e sistemas de deteção de intrusão (IDS) que sejam atualizados regularmente para proteger contra as ameaças mais recentes.
- Implementação de Autenticação Multifator (MFA). Adotar o uso de MFA dificulta o acesso de hackers a contas sensíveis, acrescentando uma camada extra de segurança em sistemas e aplicações.
- Colaboração com especialistas em Cibersegurança. Contar com o apoio de empresas especializadas, como a ABCR, que oferece soluções de compliance, monitorização e análise de cibersegurança, permite que as empresas protejam os seus sistemas de forma eficaz.
Luis Narvion reforça a importância de uma abordagem integrada: “O aumento das ameaças cibernéticas exige que as empresas adotem uma estratégia de cibersegurança que inclua monitorização, resposta a incidentes e conformidade. Estamos prontos para apoiar o mercado português com soluções de ponta que ajudam a prevenir e mitigar riscos.”
Como pode a ABCR apoiar Empresas e Instituições
A ABCR oferece um conjunto de soluções avançadas para ajudar empresas e instituições a detetar, prevenir e responder a incidentes de cibersegurança. As principais áreas de apoio incluem:
- Monitorização Web: permite rastrear e identificar atividades suspeitas e ciberameaças antes que causem danos.
- Gestão de Risco e Compliance: ajudamos empresas a implementar uma estratégia de compliance que cumpre com as regulamentações de cibersegurança e minimiza os riscos.
- Auditoria e Testes de Segurança: realizamos auditorias e testes de vulnerabilidade para garantir que os sistemas estão protegidos contra ataques externos e internos.
Conclusão: um compromisso necessário com a segurança digital e pilar de estabilidade financeira
O crescimento do cibercrime em Portugal é um alerta para empresas, instituições e cidadãos. Com o aumento dos ataques e a sofisticação das ameaças, adotar práticas de cibersegurança robustas deixou de ser uma opção e tornou-se uma necessidade.
O aumento do cibercrime apresenta desafios financeiros significativos para empresas e instituições em Portugal. Para reduzir o impacto financeiro, é essencial que as empresas implementem estratégias robustas de cibersegurança, garantindo proteção contra uma variedade de ameaças digitais.
Investir em cibersegurança deixou de ser uma opção e tornou-se uma prioridade estratégica para empresas que desejam manter-se competitivas e confiáveis no cenário atual.
A colaboração entre o setor público, privado e empresas especializadas como a ABCR é essencial para fortalecer a resiliência cibernética em Portugal e proteger os dados e a privacidade de todos.
A ABCR está comprometida em apoiar o mercado português com soluções avançadas de monitorização, gestão de risco e compliance, ajudando empresas a protegerem os seus ativos e a salvaguardarem a sua posição financeira no mercado.
A ABCR continua a trabalhar para apoiar o mercado português com soluções de cibersegurança de ponta, ajudando a criar um ambiente digital seguro e confiável.
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