A adoção da arquitetura de segurança Zero Trust (ZTA) alcançou um ponto crucial durante 2024. O aumento exponencial das ameaças cibernéticas, incluindo ataques de ransomware, phishing e roubo de dados, levou as empresas a buscar soluções robustas para proteger seus ativos digitais.
O Zero Trust emerge como o modelo ideal, baseado na premissa de que nenhuma entidade deve ser confiável por padrão, independentemente de estar dentro ou fora da rede corporativa.
Com estatísticas alarmantes de incidentes de segurança e custos elevados associados ao cibercrime, esta abordagem oferece uma camada de proteção adaptada aos desafios de cibersegurança atuais.
O que é o Zero Trust?
É uma filosofia de segurança baseada no princípio de “nunca confiar, sempre verificar”. Em vez de assumir que tudo dentro do perímetro da rede é seguro, o modelo exige verificação constante e monitorização de todos os utilizadores, dispositivos e aplicações, independentemente da sua localização.
Segundo a Gartner, as empresas que adotam ZTA têm uma capacidade de resposta a incidentes 50% mais rápida, além de uma redução de até 90% nas taxas de sucesso de ataques internos.
Anderson Campos, CEO da ABCR, comenta: “A Zero Trust não é apenas uma arquitetura, é uma mudança de mentalidade. Num cenário onde as ameaças evoluem rapidamente, adotar Zero Trust é garantir que a segurança se adapta continuamente às novas realidades.”
Por que é essencial o Zero Trust na atualidade?
De acordo com a JourneyTeam, o cibercrime global causou um prejuízo de 8 trilhões de dólares em 2023, e as previsões indicam que esse valor poderá ultrapassar os 10 trilhões até 2025.
Em Portugal e no mundo, empresas enfrentam perdas financeiras, interrupções de operações e danos reputacionais devido a ataques cada vez mais sofisticados.
O ZTA destaca-se como uma arquitetura de segurança adaptativa, essencial para reduzir vulnerabilidades, proteger dados sensíveis e garantir a conformidade com regulamentações de privacidade.
Princípios Básicos do Zero Trust
A implementação do ZTA envolve uma série de princípios-chave que garantem uma segurança contínua:
- Verificação Contínua: cada acesso deve ser verificado constantemente, através de autenticação multifator (MFA) e autorizações dinâmicas.
- Segmentação de Rede: o ZTA divide a rede em segmentos menores, limitando o movimento lateral dos atacantes. Assim, mesmo que um invasor aceda a um setor, o impacto é contido.
- Menor Privilégio: os utilizadores e dispositivos recebem apenas os privilégios necessários para executar as suas funções, minimizando o risco de acesso a dados críticos.
- Monitorização Contínua: o tráfego é monitorizado em tempo real, permitindo identificar atividades suspeitas e reagir de forma imediata.
Luis Narvion, COO da ABCR, afirma: “A segmentação e a monitorização contínua são fundamentais para o Zero Trust. Estes elementos garantem que, mesmo em caso de ataque, o dano possa ser limitado e rapidamente controlado.”
Estratégias e Recomendações de Implementação
Implementar o ZTA é um processo contínuo que exige estratégias bem definidas e uma mudança de cultura dentro da organização. Algumas das principais estratégias para 2024 incluem:
- Autenticação Multifator (MFA): implementar MFA é o primeiro passo. Exigir múltiplos fatores de autenticação para todos os acessos aumenta significativamente a segurança contra roubo de credenciais.
- Microsegmentação da Rede: divida a rede em segmentos menores para limitar o alcance de um ataque. Isso impede que os atacantes se movimentem livremente em caso de violação.
- Adoção de Inteligência Artificial (IA) para Monitorização: a IA permite identificar anomalias em tempo real e responder a incidentes de forma imediata, tornando a segurança proativa.
- Formação Contínua: envolver a equipa na cultura de ZTA e capacitá-los para reconhecer sinais de intrusão. Um colaborador informado é uma linha de defesa essencial.
Exemplo Prático: ZTA em Ação
Imagine uma empresa de serviços financeiros que adota Zero Trust para proteger dados de clientes. Com a microsegmentação, a rede é dividida em áreas independentes para cada serviço, como bancos de dados de clientes, aplicações financeiras e gestão de contas.
Quando um colaborador precisa aceder a um sistema específico, o ZTA autentica o acesso com MFA e verifica se ele tem privilégios suficientes para aceder apenas as áreas necessárias. Caso um comportamento suspeito seja detetado, a monitorização contínua aciona alertas, bloqueando automaticamente o acesso e protegendo os dados da empresa.
Vantagens Financeiras e Operacionais
O ZTA não só reduz a exposição ao risco, como também apresenta um retorno significativo sobre o investimento. De acordo com o 2024 State of Zero Trust and Encryption Study, empresas que implementam Zero Trust apresentam:
- Redução de até 50% nos custos associados a violações de dados;
- Melhoria na eficiência operacional devido à automação de processos de segurança;
- Conformidade simplificada com regulamentos de privacidade e proteção de dados.
A implementação da arquitetura Zero Trust requer investimentos iniciais, mas o retorno em segurança e estabilidade operacional compensa amplamente.
ZTA e a Cibersegurança em Portugal
Em Portugal, empresas de diversos setores, especialmente nos setores financeiro e governamental, começam a adotar Zero Trust para se protegerem contra o aumento das ciberameaças.
A ABCR, especialista em gestão de risco e cibersegurança, oferece suporte completo na implementação de estratégias de ZTA, garantindo que empresas portuguesas estejam preparadas para responder às ameaças de 2024 e além.
Luis Narvion reforça: “As empresas portuguesas têm muito a ganhar com o Zero Trust. Ele oferece proteção que acompanha o crescimento da empresa e protege contra ameaças que se tornam cada vez mais sofisticadas.”
Recomendações da ABCR para adotar ZTA
Para empresas que procuram implementar ZTA na sua arquitetura de segurança, a ABCR recomenda:
- Avaliação de Riscos: identifique vulnerabilidades e áreas críticas para priorizar as ações de Zero Trust.
- Implementação Gradual: adote o modelo por fases, começando pelos setores mais sensíveis.
- Parcerias Estratégicas: trabalhe com especialistas em cibersegurança para desenhar e implementar uma arquitetura eficiente.
- Revisão Contínua de Políticas: as ameaças evoluem, e a segurança também deve evoluir. Monitorize e ajuste as políticas de segurança regularmente.
Conclusão: Zero Trust como pilar da segurança em 2024
Com a complexidade das ameaças atuais, a arquitetura ZTA consolidou-se como a base da cibersegurança moderna. A abordagem de “nunca confiar, sempre verificar” não só protege contra invasões, como também constrói um ambiente de segurança dinâmico, adaptável e resiliente.
Na ABCR, estamos prontos para ajudar as empresas a implementar ZTA e a protegerem-se contra os riscos digitais emergentes.
Anderson Campos conclui: “Zero Trust é o futuro da segurança digital. As empresas que adotam esaa arquitetura posicionam-se de forma mais segura e ganham a confiança de clientes e parceiros num mundo onde a confiança é um dos maiores ativos.”
A ABCR oferece soluções personalizadas para ajudar empresas a implementar a ZTA e proteger os seus negócios de ameaças digitais, fortalecendo a resiliência e a confiabilidade nos mercados de Portugal e além.
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